segunda-feira, 6 de junho de 2011

MOSTRA FOTOGRÁFICA NO MUSEU


A rainha Nã Agotimé, esposa do rei Agingolo, era conhecida em sua aldeia pelas histórias que contava sobre seus ancestrais e sobre o culto aos reis mortos. Guardava os segredos do culto a Xelegbatá, a peste.

Adandozan, filho de um primeiro casamento do rei, assumiu o trono com a morte do pai e tratou de mantê-la isolada, acusando-a de feitiçaria, não hesitando em vendê-la como escrava. Em Uidá, grande porto de venda de escravos, Agotimé foi jogada nos porões imundos de um navio e trazida para o Brasil.

Conheça mais um pouco desta história visitando a mostra que é composta de imagens feitas pelo fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos que fica em cartaz até o mês de agosto no Museu de Artes Visuais, localizado na Rua Portugal, 273, Praia Grande, São Luís/MA.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

BIOGRAFIA DO MÊS: DANILO DI PRETE

 
Danilo Di Prete (Pisa / Itália, 17 de junho de 1911 – São Paulo, 8 de março de 1985), pintor, ilustrador, cartazista. Artista autodidata, iniciou sua carreira artística aos 20 anos. No período da Segunda Guerra, integrou o Grupo de Artistas Italianos em Armas que faziam ilustrações de episódios da guerra na Albânia, Grécia e Iugoslávia.

Em Viareggio (Itália), trabalhou na preparação de carros alegóricos e bonecos para desfiles carnavalescos.

Mudou para São Paulo, em 1946 e se dedicou à arte publicitária. Na década de 50 retornou para a pintura – direcionando seus trabalhos para o abstracionismo – em busca de uma pintura, como ele dizia, cósmica. Antes de se mudar para o Brasil, suas obras eram figurativas (natureza morta, retratos) com experimentos de composições futuristas e cubistas.

Trabalhos em óleo, construções em relevo, objetos com feixes de luz, cor e movimento tendo como propulsores motores, correntes de ar e efeitos ópticos, foram seus grandes e revolucionários feitos.

Participou da 1ª e 8ª Bienais de São Paulo (prêmio nacional de pintura em ambas), da 7ª Bienal Internacional de São Paulo (prêmio no Concurso Internacional de Cartazes), e de mais doze bienais. Na Itália (em 1968) recebeu a cruz e o título de Cavaliere Ufficiale della Republica Italiana e em São Paulo (ano de 1982), recebeu a Medalha Ciccillo Matarazzo concedida pelo Centro Cultural Francisco Matarazzo Sobrinho.




ALGUMAS OBRAS EM 03 TEMPOS




Natureza Morta
58 x 76.5 cm
Óleo sobre tela
Ano: s/d 








Erupção (1968)






  
 
           
           Mar da Tranqüilidade (1971)